terça-feira, 22 de dezembro de 2015

LOGÍSTICA E OPERAÇÕES

LOGÍSTICA E OPERAÇÕES

A logística em uma empresa diz respeito a eficiência na entrega de produto, a forma de armazenamento e a movimentação do bem até chegar ao destinatário. Tem a ver com a administração do estoque, informações precisas dos volumes e dados dos produtos, e a entrega (transporte).

O Supply Chain Management – SCM (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) é o gerenciamento dos serviços para que seja entregue o produto certo, na quantia exata e no prazo certo.  É o planejamento estratégico e operacional para entrega do produto.

Por outro lado, o serviço Logístico compreende as várias etapas da prestação do serviço logístico, tais como o armazenamento, dados de estoques, transportes, entrega e pós venda, com vistas a melhorar a qualidade e satisfação na realização do processo de entrega.

O objetivo de uma Cadeia de Suprimentos é atender todo o processo desde a aquisição do produto até a entrega ao consumidor final, examinando toda a cadeia tais como, cotações de preço, compras, transportes, movimentações, armazenagens, informações e dados dos produtos, cadastramento, distribuição, divulgação (marketing), etc.

As alianças são muito utilizadas para unir empresas do mesmo setor ou com interesses convergentes mediante parceria ou acordo comercial, para que possam atingir objetivos comuns.

As barreiras à integração logística originam-se de falta de planejamento adequado e de organização; altos custos; ausência de estratégia e informações; conflitos internos; falta de conhecimento (capacitação).

Trade-off é uma expressão indicativa de perda e ganho, em que a pessoa escolhe ganhar de um lado, mas perde do outro, por exemplo, no caso de logística se você investe me qualidade da prestação de serviço acaba por despender maior despesa, ou seja, a escolha sempre implicará num ganho e em uma perda.

O gerenciamento de estoques tem por objetivo administrar com segurança e precisão a quantidade física existente de produtos, tempo de armazenagem, fluxograma.

A Função Produção busca reunir as condições necessárias para propiciar recursos financeiros para ajudar na produção de bens ou serviços da empresa, planejando, desenvolvendo, controlando e melhorando o comportamento da produção.

As operações representam as atividades ligadas aos bens e serviços dentro da organização, como a compra e venda de mercadorias e produtos, verificação de contratos, controles, etc.

O modelo logístico serve para que a empresa tenha todas as informações necessárias do produto (qualidade, preço, quantidade, tamanho, etc.), local de entrega, destinatário, meio de transporte, etc., para melhor atender o cliente. A ausência desses detalhes pode provocar a insatisfação e a infidelidade do comprador.

As informações sobre rotas e fluxos dos veículos transportadores na região de atuação da empresa são muito importantes para minimizar custos e trazer benefícios a todos os envolvidos, porque garante a troca de serviços. O planejamento adequado, por outro lado, assegura que se possa aproveitar determinado itinerário com a entrega dos produtos destinados aos lugares pelos caminhos traçados.

As principais decisões na cadeia de suprimentos envolvem um plano de ação para compras, estratégia de ação para venda ou distribuição e a formação de ação para entrega.

Devem servir de motivações ao gestor da logística na definição do modelo de serviços logísticos e custos logísticos o nome e a confiança que inspira a empresa, a redução de custos e o entrosamento da equipe.

A consistência no sistema transporte é tão importante para o modelo logístico porque somente com a logística de um modelo de transporte confiável, com informações exatas, em tempo real, com uso adequado de tecnologia e os melhores meios, poderão ser reduzidos custos e será realizada a entrega no prazo certo.

A instituição de um novo hábito de procedimentos visando maior produção, definindo as formas de controle de custos, de processo, e da produção, resulta em redução de despesas e de tempo.

A tecnologia da informação facilita a compreensão de toda a cadeia produtiva, desde a produção até a melhor forma de entrega ao cliente, fornecendo, em tempo real, as informações necessárias e dados pertinentes ao processo, gerando valor para a empresa, e trazendo vantagem competitiva.

Para desenvolver uma estratégia de serviço ao cliente é preciso fornecer um valor agregado. Não só vender o produto, mas dar assistência, orientação, capacitação de uso, observar eventual melhoria que poderia ser acrescentado ao produto, conforme a necessidade do cliente, isto é, fazer o pós venda.

E como devem ser administradas as incertezas e os riscos no SCM - Supply Chain Management? Primeiramente se faz necessário distinguir os riscos e as incertezas. Os primeiros referem-se a eventos mensuráveis e previsíveis. As incertezas dizem respeito as imprevisíveis e que não poderiam ser avaliadas. O ideal é criar um plano de controle com um quadro de possíveis riscos e prováveis soluções e quanto às incertezas criar um plano de contingência que possa suportar um evento dessa natureza.

      
   O sistema de informação logística interliga as ações logísticas aos processos de planejamento estratégico da empresa, operação de negócios, gestão, controles de estoques, distribuição e tomada de decisões, daí a disponibilidade de informações eficientes e eficazes deve ser uma característica marcante ao cliente, para que possa satisfazer suas demandas quanto à exatidão de dados, prazo, estoque, no tempo certo, bem como para verificar suas possibilidades e prevenir eventualidades.

Jonas Keiti Kondo
Diretor Presidente da Copagra

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

CENÁRIOS E TENDÊNCIAS NA COPAGRA

Medidas efetivamente acauteladoras precisam ser tomadas, mudando o planejamento estratégico, alterando o modelo de gestão, em face desse novo tempo em que a crise afeta o país e o mundo, aliado aos vários escândalos que desnortearam o capital das empresas públicas brasileiras, tendo, como corolário, o acirramento cada vez maior da gula do governo em  contribuições financeiras (buscar soluções) com a classe produtiva. No Brasil quando as contas não fecham penaliza-se a classe empresarial e trabalhadora com novas arrecadações.  

Quando o dinheiro é parco, muda-se o sentido da demanda. O homem passa a consumir menos e somente bens de subsistência.  Um bem de subsistência é aquele somente substituído se o outro perde a funcionalidade, enquanto o bem de status, há novo consumo mesmo ainda estando perfeito o bem antigo, ou seja, a compra se dá apenas pela tendência, novo modelo, etc.  No período de instabilidade financeira o supérfluo passa a ser ignorado.  Por isso a mudança de mentalidade empresarial também precisa ser restruturada.

O maior desafio das cooperativas brasileiras nesse tempo de crise é a capitalização de recursos, portanto. Embora o governo federal anuncie recursos disponíveis nas instituições financeiras para a agricultura com juros subsidiados não é o que ocorre de fato no mercado. Para ser mais competitiva a cooperativa precisa de recursos disponíveis com juros menores. Não se deve olvidar que a cooperativa financia o cooperado (agricultor que normalmente paga somente após a colheita, e não havendo como buscar os financiamentos agrícolas a cooperativa não tem como também entregar e bancar os insumos para receber depois). Se a cooperativa tiver de procurar recursos no mercado financeiro (sem os chamados juros agrícolas), terá de repassar na mesma base ao cooperado e isso tornará impraticável seu plantio (cultivo e colheita). A nova política agrícola pode gerar escassez de alimentos no futuro.    

Em razão disso é preciso que as cooperativas organizem-se e reprogramem todo o seu planejamento estratégico, faca a readequação das estruturas organizacionais, de forma a enfrentar essa escassez de recursos, adiando os investimentos, enxergando as novas demandas, reduzindo bastante seus custos operacionais (o que implica também, fatalmente, até em redução de quadros e estruturas), investindo mais no potencial humano (capacitação de  gestores e colaboradores), melhorando qualidade de atendimento, diversificando seu portfólio de produtos, inovação,  novos mercados consumidores (inclusive exportação), implementar novas estratégias, buscando novas idéias com geração de maior renda. Ou seja, a crise financeira também fomenta o surgimento de novidades. Aliás, as maiores invenções da humanidade surgiram pela necessidade em época de crise.

Outro desafio é conciliar o interesse da cooperativa, o interesse do cooperado e o interesse dos fornecedores. O cooperado embora dono da cooperativa, na maior parte das vezes, esquece desse detalhe e somente procura o melhor preço na cooperativa. Olvida-se dos demais benefícios recebidos numa cooperativa, como a entrega do produto, a assistência técnica, a qualidade do atendimento, etc.

A cooperativa teve de adaptar-se às leis de mercado para ser competitiva e eficiente, equilibrando-se entre as áreas econômicas e sociais.

As principais variáveis a serem observados no ambiente interno de uma cooperativa  são as deficiências e qualidades, isto é, pontos fracos e pontos fortes. Fraqueza é aquilo que precisa ser melhorado e orça é aquilo que se faz de melhor. Aquelas precisam ser superadas e estas enaltecidas. Vencer ou dominar uma desvantagem e melhorar a vantagem devem ser as metas. No ambiente interno estão os recursos humanos, prestação de serviços, área de tecnologia de informação, financeira e comercial, etc.

No ambiente externo estão os cooperados (como clientes), clientes (terceiros), fornecedores, parceiros, concorrentes, etc. E as variáveis sãos as ameaças e oportunidades. As ameaças são os fatores externos que podem prejudicar o negócio. Oportunidades são os fatores externos que o mercado apontam para um novo seguimento, tipo ou  nova forma de negócio.

A forma de utilização dessas variáveis vai definir o impacto no mercado. O tempo é fator de importância nas gestão das cooperativas porque implica em cumprimento de prazos, em planejamentos, em organização, em adequação, para realização de atividades, observando com antecedência a entrega, prevendo a ocorrência de eventualidades que possam dificultar no sucesso de uma empreitada.

Para se obter uma vantagem competitiva é preciso usar estratégia de oferecer algo diferenciado, sustentável, que outros não possam imitar ou copiar.

Diversa é a vantagem corporativa que refere-se a forma de organização do trabalho, possibilitando pessoas com menos condições de trabalho no mercado, de capacidades diferentes, possam  aumentar sua competitividade, num ambiente corporativista com princípios norteadores de valores e reconhecimento. No corporativismo o individualismo cede lugar ao grupo. A soma de competências, conhecimentos, fortalecem o poder em equipe.

Para entender o mercado é necessário que se estude, avalie tudo, produtos, preços, concorrentes, enfim, aquilo que possa contribuir/influenciar nas alterações do cenário analisado de um determinado seguimento, podendo antever a propensão das eventuais novas tendências.


O conhecimento de mercado faz com que decisões assertivas sejam implementadas junto ao cooperado, fazendo com que este venha a compreender a motivação das mudanças para adequações ao novo tempo de escassez de recursos e nova forma de atuação para que a cooperativa possa continuar sua atividade, dentro dos novos parâmetros que o momento impõe. 

Jonas keiti Kondo
Diretor Presidente da Copagra

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

53 anos da Copagra

Todos os investimentos necessários foram feitos após o saneamento financeiro da Cooperativa (o grande endividamento que se refinanciava todo ano), e por isso os projetos de novos investimentos, em face da crise (há muito alardeada em outros países e que fatalmente chegaria, como efetivamente atingiu o nosso país, mormente desde 2014), tiveram de ser procrastinados. Várias novas medidas, por outro lado, então (desde o início de 2014), precisaram ser tomadas: Redução e contenção de despesas; Tomada de empréstimos de longo prazo; Exportação de produtos (para ampliação de mercado e criação de demanda); Melhoramento de logística (para evitar gastos com movimentações de produtos); Criação de depósito próprio (expurgando gastos com locações e movimentações); Aquisições de insumos antes da alta do dólar; Trabalhar com pouco estoque e dentro dos orçamentos projetados; Cobrança dos inadimplentes, etc.
              
Algumas ações precisaram ser implementadas para adequar a Cooperativa ao mercado, e para não haver descasamento entre a entrada de dinheiro e pagamento, como a cobrança à vista nos postos de combustíveis e redução dos prazos nas vendas de insumos. Ora, se os fornecedores pedem o pagamento adiantado (combustível) ou com prazo menor (insumos) não há como a Cooperativa financiar esse prazo (até a época da colheita), sob pena de estar pagando para vender (pagar para trabalhar). Ou seja, a Cooperativa precisar gerar resultado positivo.
              
Na crise, como dito em outra ocasião, é a oportunidade para soluções porque permite àqueles que estão sob pressão de mostrar novas habilidades, mas dentro de uma Cooperativa os riscos precisam ser bem calculados para que não se volte àquele passado conturbado de endividamento sem fim.
              
É preciso que os Cooperados compreendam e sintam-se, como donos que são, na condição e no momento de contribuir, seja comprando, entregando a sua produção, seja promovendo mudanças em seus hábitos, pagando em dia (para não prejudicar o fluxo de caixa), seja entendendo as mudanças e adequações ao mercado, promovidas pela cooperativa. Felizmente a maioria dos Cooperados costuma honrar seus compromissos.
              
Os 53 anos da Copagra, completados no dia 18 de novembro deste ano, demonstram que houve confiança para que a Cooperativa pudesse alcançar esse tempo de existência, e isso é motivo de comemoração e regozijo.  Mas a Cooperativa não sobrevive somente de credibilidade, é preciso também atitude do cooperado, ajudando e participando de forma contributiva com o resultado.
              
Não basta reclamar, também é necessário apontar os caminhos, concorrer ao lado para promover o desenvolvimento da sua empresa. Sim, porque o Cooperado sendo o dono da Cooperativa deve estar sempre apoiando, somando e multiplicando seu próprio negócio!


Jonas Keiti Kondo

Diretor Presidente da Copagra

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

PROJETO ABC: ótima oportunidade para os produtores rurais.

            A  agricultura brasileira tem mostrado sua força e vitalidade nos últimos anos, sendo indispensável para o crescimento da nação. Ela cada vez mais interfere nos mercados e impulsiona novos nichos de negócios. Para comprovarmos sua magnitude, basta recorrermos à produção brasileira de grãos que bate seguidos recordes. Com ela, alimentamos nosso povo e muitas outras nações.
            Mas como qualquer outra atividade, para sustentabilidade do planeta, é preciso reduzir as agressões ao meio ambiente e as emissões de gases poluentes. Assim, precisamos repensar nossa forma de produzir mais e de maneira sustentável, por intermédio da promoção de técnicas agrícolas sustentáveis de forma a mitigar e reduzir as emissões de gases no campo. E a agricultura brasileira é um dos setores econômicos nacionais comprometidos com a redução de emissões de gases de efeito estufa.
            No momento se busca a produção agrícola e pecuária que garanta mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumente a proteção ao meio ambiente. Nos últimos anos, o governo federal deu um grande passo para que os agropecuaristas verdadeiramente abracem a causa. Por meio  do Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) incentiva a manter a alta produtividade no campo, oferecendo condições para efetuar investimentos necessários e incorporar as tecnologias alternativas ao longo do processo produtivo.
            Financiando atividades tradicionais no campo, espera-se que o país dê um novo salto de qualidade na produção rural, criando e ampliando mecanismos de estímulo a práticas agronômicas que compatibilizem aumento de produção, especialmente de alimentos, e respeito e preservação ambiental.
            O Programa ABC atua em cinco frentes: recuperação de pastagens degradadas; incentivo à formação de sistemas produtivos que integram lavoura, pecuária e florestas; expansão do plantio direto; aumento das áreas cultivadas onde se incentiva a fixação biológica de nitrogênio; e, finalmente, ampliação da área com florestas plantadas. Toda atividade agrícola e pastoril que busque a sustentabilidade pode ser incluída e, nos seus desdobramentos futuros, planos de safras sucessivos também deverão incluir novos incentivos.
            Os produtores contam com um limite de financiamento de R$ 1 milhão por  CPF, taxas de juros de 5,5% ao ano, com prazo para pagamento de 5 a 15 anos, dependendo do projeto.
            Nunca um governo ofertou tanto dinheiro ao agricultor! É preciso entender que os agricultores devem, então, em contrapartida, aproveitar o incentivo governamental para produzir mais!
            Como um dos princípios da cooperativa é ofertar mecanismos para a evolução rural, a Copagra firmou convênio com o Banco do Brasil para que os produtores rurais associados tenham acesso facilitado para aderir ao Programa Agricultura de Baixo Carbono. Para isso trouxe técnicos especializados no programa para esclarecer e informar os gerentes, encarregados e técnicos agrícolas e pecuários das unidades, das formas e meios de idealizarem os projetos. Em busca de aumentar a divulgação, a cooperativa tem realizado reuniões com os produtores, nas unidades, centros comunitários e outros, onde são apresentados as formas de acesso às linhas de crédito. Com auxílio da área técnica das unidades, oferta meios, como confecção de projeto técnico específico, a ser apresentado a instituição bancária para liberação do capital. Espera-se que o acesso ao crédito fique mais fácil.
            Mesmo assim, há muitos produtores na região que ainda não conhecem essas linhas de crédito. Para citar, até o momento, na agência do banco, instalado em Nova Londrina, foram apresentados apenas três projetos que aguardam a liberação dos recursos.  Em outros locais, como Sapopema (Pr), agropecuaristas  já se  beneficiam com ganhos de renda com a implementação de tecnologias que garantam eficiência em suas propriedades.  Um deles é Denis Leonel, criador de gado, que soube como utilizar a área de assistência de uma cooperativa e de agentes de crédito capacitados na hora de buscar financiamento do Programa ABC. Ele financiou a aquisição de matrizes bovinas para sua propriedade e o plantio de floresta. A cooperativa elaborou o projeto e ele apresentou junto à agência do Banco do Brasil. O trâmite foi rápido. O dinheiro entrou na conta e já está implementando o plantio de floresta junto com a pecuária.  Ele lembra que um dos fatores principais para a rapidez no atendimento foi o auxílio dos técnicos na hora que pediu o crédito junto ao banco.
            De fato, o governo federal deu uma grande contribuição para agricultura sustentável. Agora é preciso que os produtores rurais se envolvam neste programa. Uma coisa é certa: ele não foi implantado para beneficiar este ou aquele governo. Chegamos àquele momento da história em que diferenças culturais, políticas e sociais tornaram-se secundárias diante de um desafio maior. A cooperativa está fazendo sua parte, ajudando o governo e o Banco do Brasil a divulgar e a difundir o projeto. É preciso abraçar o programa ABC, porque com essa ajuda, estaremos contribuindo para que a fome não seja mais uma ameaça a pairar sobre a humanidade.


Dr. Jonas Keiti Kondo

Presidente da Copagra

Mensagem aos Cooperados – Novos Investimentos

A Copagra, seguindo suas metas de saneamento, modernização, reestruturação e aproximação dos cooperados, vem desenvolvendo um trabalho voltado a investimentos em renovações especialmente de maquinários, frotas de veículos e tratores, com o fito de se evitar gastos dispendiosos com manutenções.

Citando, por exemplo, os casos de tratores do setor agrícola, onde somente para manutenir consumia-se cerca de R$ 500 mil, assim, os valores até agora gastos com manutenções compensam os investimentos em máquinas novas e modernas, porquanto além da rentabilidade maior (tempo de horas máquinas) dos serviços, melhora-se a qualidade do trabalho produzido, e os valores economizados da conservação são utilizados para abatimento das parcelas do financiamento dos novos. Foram feitas cotações com quatro empresas e o melhor preço obtido venceu a disputa.

Com esse espírito foram adquiridos oito tratores novos e duas carregadeiras. Novas aquisições estão no plano até o final do ano.

Nesta administração ainda foram adquiridos 09 veículos novos e um caminhão 0km, também em substituição aos antigos que davam alto custo de manutenção.
Nas lavouras do mesmo modo, para evitar a ocorrência de redução de produção canavieira, desde o ano passado a cooperativa vem investindo maciçamente, na medida de seus recursos, em renovações e plantio de novas áreas.

No ano de 2011 foram plantados/renovados um total de 2.017 hectares e neste ano está previsto aproximadamente mais 2.500 hectares.

A meta, se continuar a procura por parte de cooperados, é de aumentar ainda mais as nossas áreas de plantio neste ano.

No ano anterior ainda foi adquirido mais um posto de abastecimento de combustível (Querência do Norte) com vistas a atender maior número de cooperados.
Para facilitar a vida dos cooperados, além da qualidade de atendimento indicado a todos os colaboradores, gerentes e encarregados, um corpo de técnicos agrícolas e veterinários vem desenvolvendo um trabalho de recuperação e atendimento diferenciado.
Parcerias com a Nutrijara, fez com que a cooperativa pudesse dar ao cooperado a opção por várias fórmulas de ração de alta performance, com a marca Copagra.

A parceria com a Cocamar também fez aumentar a recepção de grãos de soja, além do orçado.

O arroz embalado pela Cooperativa passou de 700 fardos/mês para 8.000 fardos/mês vendidos. Novos investimentos nesse setor estão sendo elaborados (projetos de viabilização), planejados, para, em breve, poder ser executados.
Investimentos na área de produtos oriundos da mandioca também estão sendo traçados para viabilização do setor com melhor rentabilidade.

As dívidas foram reduzidas em R$ 20,5 milhões, conforme balanço apresentado, e vários números positivos, há muito não obtidos, foram conseguidos com nova metodologia de trabalho e ajuda dos cooperados e colaboradores.

O mais importante de tudo foi a recuperação de credibilidade da Copagra junto às instituições financeiras, aos fornecedores, aos colaboradores e, mormente aos cooperados, que voltaram a acreditar na sua Cooperativa e a sentir-se novamente proprietários dela, apresentando sugestões e consumindo os produtos e serviços.


Muito obrigado a todos pela participação e confiança!


Jonas Keiti Kondo
Presidente da Copagra


Novo Código Florestal

No primeiro semestre, o Congresso Nacional aprovou as modificações da proposta que atualiza o Código Florestal Brasileiro. Após meses de negociações entre ruralistas e ambientalistas, com avanços e recuos, o projeto foi aprovado, graças a uma visão madura e concisa dos deputados federais que usaram do bom senso para depositar seu voto ao projeto de reforma. O novo Código é um grande avanço nas melhorias legais da sociedade brasileira, estimulando a convivência harmoniosa e conceitual entre defesa da natureza e produção, o que é de interesse geral de toda a sociedade brasileira.

O projeto aguarda aprovação do Senado.  Ainda não tem data definida para a votação, já que precisa ser analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Agricultura e de Meio Ambiente.

A reforma do Código Florestal, bem como a questão da reserva legal e a das áreas de preservação permanente, tem sido temas recorrentes em matérias jornalísticas nos últimos meses, em função dos debates vivenciados por ruralistas e ambientalistas, com a participação do Ministério do Meio Ambiente.
O debate se tornará novamente acirrado a partir do momento em que as ONGs (Organizações Não Governamentais) - “ligadas à preservação ambiental” – realizarem novamente uma mobilização nacional para pressionar os senadores para que façam emendas ao projeto do novo Código, como aumento de área destinada as APPs e de Reserva Legal.

Pelos lados dos agricultores, nos últimos dias pouco se vê,ouve ou lê nos veículos de comunicação, a respeito de mobilização a favor da aprovação do Código sem emendas. Apenas um pequeno grupo de agricultores e representantes sindicais do Rio Grande do Sul se mostrou disposto a acompanhar as audiências das Comissões do Senado.  É de iniciativas como esta com atuação coordenada, sistemática, que os produtores necessitam. Já que os ambientalistas realizam vigílias nas portas do plenário para chamar atenção da sociedade para a tramitação da proposta.  

Mas sabemos que é uma tarefa difícil e no momento, início de safra, praticamente impossível. São os agricultores que exercem um papel importante na sociedade: produzir alimentos para abastecer o país. Assim, não dispõem de horas e horas para aguardar nas portas do Senado. A sugestão é que se faça de ações individuais um movimento coletivo.

Não podemos olvidar que a maioria das ditas ONGs de meio ambiente originam-se de países onde sequer existem a preocupação do setor produtivo rural (legislação) de destinar 20% de sua área á preservação ambiental, no entanto, estão aqui exigindo de nosso país aquilo que não praticam....
Vamos sucumbir, produzindo menos para satisfazer os interesses estrangeiros? Por que somente o Brasil deve preocupar-se com o meio ambiente? Por que só este país precisa continuar sendo o "pulmão do mundo"?  Até quando vamos ficar submissos?

Na realidade o projeto do novo código florestal não vai reduzir a área de preservação atual e sim tornar viável a produção agrícola... 

Recentemente os deputados federais Moacir Micheletto (PMDB) e Luis Nishimori (PSDB), em visita às cooperativas e sindicatos rurais do Noroeste do Paraná, sugeriram que entidades organizadas e agricultores da região se manifestem favoráveis ao novo Código Florestal Brasileiro. Para eles, as associações e agricultores devem encaminhar e-mails, cartas ou até mesmo efetuem ligações telefônicas para os gabinetes dos senadores mostrando-se favoráveis a proposta.

O fato é que os agricultores precisam retomar a mobilização da classe para garantir apoio político ao projeto. Sem ela, dificilmente terão sucesso. Para os agricultores que não tem internet, a Copagra disponibiliza o acesso a rede mundial de computadores, através das unidades. Também estará apresentando sua posição, através de ofício, que será encaminhado ao Senado, declarando que o atual Código Florestal precisa ser alterado para não tornar inviável a prática da agricultura brasileira.

Hoje, os agricultores vivem uma insegurança jurídica em face de um Código que foi criado em 1934, mudado em 1965, através de medida provisória, reeditado 67 vezes e contendo mais de 16 mil normativos entre leis e portarias, que atrapalham a vida e deixam todos preocupados. Os agricultores precisam mostrar que para continuar produzindo alimentos, precisam trabalhar em paz.



Forte Abraço 


Jonas Keiti Kondo
Presidente
Copagra 

Mulher

                                          Mulher não é só aquela que como mãe, irmã, namorada, protege, briga, luta, defende, consola, conquista, abriga, aconchega ao seu colo, dá o ombro para chorar, diz palavras doces e meigas, mas também aquela que necessita de estímulo, beijo, carinho, demonstra fragilidade, delicadeza, e gosta de ser admirada, notada, simplesmente por ser uma mulher!

                                          Pablo Neruda, em seu texto Mulheres, retrata a mulher:

Mulheres

Pablo Neruda

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.


                                          Mulheres, vocês são isso e muito mais e não imaginam a força que têm, e são muito doces para se aproveitarem disso!
Um homem não consegue nada sem a mulher.
                                          Quando vocês vêem um homem de sucesso, podem estar certas, há por trás uma grande mulher que construiu todo o seu alicerce!!
Se encontrarem boa formação de caráter, saibam que foi a mãe quem os forjou!
                                          É evidente que o homem pode dar bons exemplos a servir de modelos aos filhos, mas quem os educa é a mãe!
Por tudo isso mulheres, você são o baluarte constante e sempre eterno da sociedade.
                                          Muito obrigado por vocês existirem!!


                                          Jonas Keiti Kondo
                                          Presidente da Copagra


Ética Profissional

Ética vai muito além do que determinar o juízo de valor daquilo que se situa entre o bem e o mal. A ética qualifica o sujeito e demonstra o seu caráter.

Um sujeito ético é aquele que segue os princípios, os costumes, as regras elementares de convivência, ditando um padrão de comportamento apreciável por todos.

E o que é ser ético na profissão? A ética profissional, acrescenta ainda respeitar as normas da empresa em que trabalha ou da profissão, especialmente sabendo discernir aquilo que pode ou não ser divulgado; aquilo que pode ou não ser realizado. Normalmente o que atine a profissão deve ficar restrito ao campo profissional.

Conquanto o conceito de ética varie de pessoa para pessoa. Há elementos que não se modificam. Todos sabemos a diferença entre o bem e o mal. Aquilo que prejudica ou não uma pessoa, uma empresa, um conceito, a fama...

Seria fácil dizer  que basta seguir as normas, mas não é só isso! A forma de comportamento diante de pessoas, clientes, superiores, subordinados e colegas, também é muito importante, de forma que a ética abrange todo um conjunto de fatores que determinam o profissionalismo.

Muito Obrigado!

Jonas Keiti Kondo
Presidente da Copagra  



Copagra: passado, presente e futuro

Hoje a Copagra é uma realidade. Mas tudo iniciou de um sonho no início da década de 60, quando um grupo de agricultores almejava mais; algo que pudesse agregar maior valor ao seu produto; uma associação que os representasse e os beneficiasse. Assim, o que então era sonho, crença e oportunidade, se transformou numa cooperativa com grande potencial de crescimento no setor agrícola.
E, em 18 de novembro de 1962, a Copagra iniciou suas operações, muito bem por sinal. No começo pairavam, ainda, dúvidas e receios, dada a responsabilidade de cada um em manter o negócio vivo e, ao mesmo tempo, ir além, fazê-lo crescer e andar com as próprias pernas, como diziam. Graças ao estilo de administrar de Leonardo Spadini (flexível, conciliador, mas determinado), todos se comprometeram e cada um fez a sua parte, com igual determinação e empenho. O que era dúvida e receio deu lugar a coragem e a determinação de todos os envolvidos. Como se fosse uma grande orquestra. Sem solista! Apenas o maestro e os músicos. Associados e diretores se esforçavam ao máximo para atender as rigorosas regras estipuladas pelo mercado na venda de café.
Durante anos, a cooperativa restringiu sua área de ação nas imediações de Nova Londrina. Mas, os negócios começaram a se expandir e cada vez mais agricultores acreditaram nessa organização. Assim houve a contratação de mais funcionários, expansão da área de ação, abertura de novos empreendimentos. Na agricultura, os métodos não muito eficientes de condução da lavoura cederam espaço às modernas tecnologias. Com o desenvolvimento da cooperativa, modelo de organização social e econômico, foi possível oferecer benefícios aos associados, que resultaram no aumento de produção, regularização de preços dos insumos e dos produtos recebidos. Deste modo, a cooperativa cresceu e por aqui muitos passaram e deram parcelas de contribuição, cada qual ao seu modo...
Veio a atual diretoria, enxergando todos estes acontecimentos: passado, presente e futuro. Motivada num clima de novos caminhos, novos ideais, e pensamentos de expansão e incentivo de todos os envolvidos. Embasada numa política cooperativista, tem procurado imprimir uma gestão inspirada nos princípios cooperativistas. Desta forma estimula uma dinâmica democrática de decisões. Frequentemente verifica-se nos corredores da cooperativa, sempre “fervilhados”, associados discutindo propostas, “tropeçando” até em pessoas que buscam lugar em reuniões. Enfim exercendo o espírito cooperativo de administrar, ouvindo os anseios dos associados. É a chamada gestão participativa! Pior seria se ao invés disso tivéssemos o silêncio da gestão.
É uma preocupação da atual diretoria e dos conselheiros de administração e fiscal o futuro dos associados. O homem terá que se decidir pela melhoria da qualidade de vida. Não há mais espaço para atitudes de irresponsabilidade política e social. O cooperativismo também deverá se voltar para este ideal. A cooperativa e seus associados têm de buscar ações para produzir de forma limpa,  para deixar o planeta mais saudável.
Administrar uma cooperativa nos tempos de hoje vai além do ato de empreender.
Com estudo, planejamento e trabalho, inaugura-se uma nova era na Copagra. Além de crescer verticalmente, não só no faturamento, mas na responsabilidade social de cada associado com a instituição.
Sabe-se que a gestão da terra — sua forma de distribuição e utilização — foi o elemento chave no sucesso da cooperativa e neste contexto espera-se aperfeiçoá-la, pois a expansão horizontal não é ilimitada e há uma grande demanda pelo aumento da população dos associados.
Hodiernamente fala-se que o mundo está próximo do seu limite da produção, pois as terras estão praticamente ocupadas em sua totalidade e para suplantar este obstáculo deve-se investir maciçamente no aumento da produtividade, o que exige um agricultor muito bem preparado em termos de conhecimento de tecnologia, manejo da terra e administração. Investir em conhecimento, portanto, deve ser o item principal e permanente nos próximos anos.
A complexidade dos negócios vai exigir uma cooperação maior do associado que deve dar ênfase especial na formação cooperativista de todos os envolvidos com a Copagra. Isso é estratégico para a permanência e desenvolvimento, mantendo a unidade, elemento chave do sucesso.
Hoje os jovens buscam outras formas de sobrevivência que não são próprias da agricultura ou pecuária e exige-se no futuro refletir e agir nesse sentido, como coparticipante ou mesmo protagonista, de maneira a mantê-lo no campo, com diferentes atividades econômicas e de forma tenham acesso aos bens e serviços que hoje são disponibilizados somente nos grandes centros urbanos.
A Copagra terá que saber muito bem onde investir individualmente e coletivamente as economias, o tempo e a energia. Saber para onde canalizar os esforços, onde poupar, onde mudar, onde priorizar e isso é um trabalho delicado que exige muito diálogo, muito estudo, aprofundamento. Cada associado deve agir como um diretor, ser proativo, buscar e encampar soluções adequadas.
Pode-se notar que este 18 de novembro será todo especial, pois nele estamos comemorando o passado e anunciando o futuro. Futuro que iremos construir coletivamente, cooperativamente, com a ajuda de todos os cooperados. Futuro planejado por nós. Neste momento comemoram-se os 49 anos da Copagra, mas festejaremos com força e emoção no cinqüentenário.
Parabéns a todos pelos 49 anos da nossa cooperativa!! A cooperativa não chegaria até aqui sem a colaboração dos legítimos cooperados!

Muito obrigado pela confiança de todos!
            Saudações cooperativistas!

Jonas Keiti Kondo

Presidente da Copagra 

50 anos da Copagra

50 anos da Copagra


"Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero"(Nelson Mandela, ao comemorar 89 anos)


         Cícero proclamava: "a história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos."

         Grandes homens fizeram a história da humanidade, grandes homens fizeram a história deste país e grandes homens fizeram a história da Copagra!

         Em 18 de novembro de 1962, 39  grandes homens fundaram a Copagra – Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de Nova Londrina (hoje Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense).

         Eram homens idealistas, homens desbravadores, homens de visão empreendedora, cooperativistas, homens compromissados com o futuro de suas profissões,  homens que buscavam o bem comum, homens que queriam o melhor para si, para sua família, seus companheiros, seu município...

         Enunciava Mário Quintana:
"Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa.."

         Esses homens pioneiros sonharam, idealizaram e fizeram a história a seu tempo, e desde então, pela Copagra passaram muitos homens de fibra, homens de coragem, homens destemidos, homens honrados, homens éticos...

         A Copagra  iniciou pequenina, mas apoiada em  homens valorosos, transformou-se numa gigante (era considerada a maior empresa da região), com várias unidades e entrepostos (chegou a ter 16) em três Estados (em Mato Grosso do Sul: Deodápolis, Naviraí, Vicentina,  Glória de Dourados, Taquarussu e Batayporã; em São Paulo: Primavera e no Paraná: Nova Londrina, Terra Rica, Loanda, Santa Isabel do Ivaí, Santa Cruz de Monte Castelo, Marilena, Querência do Norte, Planaltina do Paraná e Guairaçá), criou indústrias, teve inúmeros imóveis, inclusive uma grande fazenda em Sinop - MT(década de 70) e Paragominas - PA, e chegou ao auge em 1978 com o início da construção da destilaria de álcool, mediante NCR assinado por corajosos produtores rurais.  Contribuíram também para o apogeu muitos diretores, muitos cooperados, muitos colaboradores e a cooperativa sempre foi um grande orgulho para todos nós!

         É de Cícero o recado de que   "nenhum dever é mais importante do que a gratidão", e é por isso que aqui também fica registrado o agradecimento a todos que aqui deram sua enorme contribuição, seu suor, seu sangue, sejam dirigentes, sejam cooperados, sejam colaboradores: Muito obrigado à todos!

         Ao longo do tempo, porém, a visão cooperativista que havia norteado a sua criação foi se perdendo e a Copagra reduzindo seu tamanho, e é preciso que se resgate o espírito cooperativista! O cooperativismo compreende valores éticos e morais, democracia, transparência de seus atos, solidariedade, ajuda mútua, direitos e obrigações, preocupação e responsabilidade com a parte social e com o seus pares.

         A população sonha em ver a cooperativa voltar a crescer. Os cooperados e os funcionários também! E dentro da cooperativa todos estão empenhados nesse objetivo...

         "Os homens prudentes sabem tirar proveito de todas as suas ações, mesmo daquelas a que são obrigados pela necessidade" (Maquiavel).

         Fazer com que os 50 anos da copagra também seja o marco para um novo tempo é o grande desafio de todos nós! Comemorar 50 anos no Ano Internacional do Cooperativismo é bastante sugestivo, significativo e apropriado!

         Inspirado em Mahatma Gandhi, pode-se afirmar que:
"Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."

         Na ótica de Sêneca: "Viver significa lutar". E é isso que precisamos fazer: Lutar!

         Cumpre-nos, a nós cooperados, funcionários e comunidade, formando essa força invencível, essa força inquebrantável, ampliarmos nossos horizontes, e fazer a diferença nessa transformação! Cumpre-nos — parafraseando Abrahan Lincoln (na inauguração do cemitério de Gettysburg, em 1863)—, não deixar que o passado de lutas, o passado de glórias, o ideal do cooperativismo que norteou a criação desta cooperativa, tenha sido em vão e jamais se perca no tempo! Cumpre-nos a nós, a nova geração, unidos, honrar os pioneiros  e fazer desta uma grande cooperativa, o nosso grande orgulho!

JONAS KEITI KONDO
Diretor Presidente da Copagra


Balanço e Planejamento

Como o tempo passou rápido! Nos últimos dias, tenho repetido várias vezes essa expressão ao constatar que mais um ano chega ao seu final. Sim, 2011 dará lugar a 2012 em poucos dias! E com o novo ano, renovamos nossas esperanças, reavaliamos nossos projetos e estabelecemos novas metas. 
Esse momento de balanço e planejamento está presente em todas as áreas das nossas vidas: pessoal, familiar, profissional, empresarial e social. A diretoria e os gerentes da Copagra também está avaliando os últimos nove meses dessa gestão e projetando novas realizações para 2012.
O desafio de comandar a Copagra, contando com a colaboração dos associados, teve como foco principal, além da melhoria de condições do cooperado, o compromisso com o desenvolvimento do agronegócio, ajudando a produzir mais, conservar mais e melhorar as vidas nas comunidades. Por isso, nossa contrapartida foi incentivar pesquisas para que esse avanço aconteça sem onerar os recursos naturais. Além da área especifica em que atuamos, todos somos responsáveis pelo desenvolvimento não apenas econômico, mas também social e cultural das comunidades onde trabalhamos.
Buscou-se a aproximação com os centros de pesquisa, presentes nas universidades e institutos de ensino, pois entendemos que a formação, bem como os resultados das pesquisas, são importantíssimos para o engrandecimento do agronegócio.
Nesse sentido, os cursos junto ao Senar, o Sescoop/Ocepar,  a procura de parcerias, são as maiores provas de que procuramos melhorar a qualidade do profissional colaborador, mormente produzindo resultados em direção ao aperfeiçoamento da área de assistência técnica ao produtor rural regional. Continuaremos a estimular a profissionalização, a capacitação, o aprimoramento, seja por meio de graduação de colaboradores e  contratação de técnicos, cujo conhecimento, postura ética, compromisso com a verdade, nos permitam oferecer assistência técnica cada vez mais digna aos nossos agropecuaristas.
No campo administrativo procurou-se diminuir os custos operacionais em todos os setores por meio de ações eficazes de contensão de despesas, centralização de compras, enxugamento do quadro, melhoria da qualidade de serviços e de atendimento, revisão com redução de valores nos contratos com profissionais técnicos e empresas de assistências, etc. 
Ao mesmo tempo, estamos construindo um modelo de atuação ao lado de entidades congêneres, como a Ocepar, que congrega 82 cooperativas agropecuárias no Paraná, para reorganizar estruturas de administração.
Neste sentido, temos ao nosso lado, integrantes dos conselhos de administração e fiscal, associados, associações, sindicatos rurais e inúmeros profissionais especialistas em sua área de atuação, que buscam uma entidade reconhecida por sua estrutura, sua organização e sua diversidade de programas. Esses são os atributos que queremos ver presente em nossa infraestrutura, em nossos serviços, em nossos eventos e no comportamento de nossos associados. Afinal, quem faz à cooperativa são os associados.
Ficamos envaidecidos de ter sob nosso manto grande parte dos profissionais técnicos disponíveis na região. Eles levam o nome Copagra para os 18 municípios e buscam a fidelização dos nossos mais de 2.600 associados, por intermédio das bem bem-sucedidas ações. A região ostenta elevada participação popular em eventos agropecuários, como demonstram os dias de campo, realizados nos quatros cantos. Creditamos à nossa área técnica grande parcela desse êxito.
O crescimento indica a excelência na prestação de serviços e o reconhecimento dos associados, que visualizam o empenho de nossa equipe. Uma retrospectiva do ano sugere também uma reflexão para nossos projetos futuros. Em 2012, todos os eventos de grande sucesso, que garantiram benefícios aos associados neste ano deverão permanecer na pauta.
Ao longo deste ano, as realizações de nossa entidade conquistaram reconhecimento no quadro associativo e isso nos impulsiona a nos tornarmos referência em cooperativa. Nosso compromisso com a qualidade do desenvolvimento do agronegócio e organizações se fortalece a cada dia e estamos empenhados em continuar nossa trajetória evolutiva na missão de disseminar o conhecimento e impulsionar o agronegócio regional. Temos consciência da força que representamos, quando trabalhamos unidos em uma mesma direção. E essa direção, esse norte, sempre se dará pelo interesse daqueles que representamos, e pelos quais nos orgulhamos de representar: o agropecuarista associado da Copagra.

Feliz Natal e um Ano Novo de muitas felicidades para todos nós!

Jonas Keiti Kondo

Presidente da Copagra