segunda-feira, 25 de abril de 2016

GESTÃO DE PROCESSOS

         A “Gestão de Processos de negócio ou BPM – Business Process Modeling é uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar (ou projetar), executar, medir, monitorar e controlar processos de negócio, automatizados ou não, para alcançar consistência e resultados alinhados aos objetivos estratégicos da organização, envolvendo, ainda, com ajuda de tecnologia, formas de agregar valor, melhorias, inovações e o gerenciamento dos processos ponta a ponta, levando a uma melhoria do desempenho organizacional e dos resultados de negócios” (Guia BPM, CBOK, 2009).

         Gerenciar processos é, pois, "a definição, análise e melhoria continua dos processos com objetivo de atender as necessidades e expectativas dos clientes” (Gregório Varvakis).

         Se afigura de fundamental importância a gestão de processos de uma empresa como ferramenta de controle de qualidade porque fornece a ela todo o monitoramento, mapeamento,  verificando as oportunidades de melhorias, inovações, automatizações, buscando uma padronização no desempenho organizacional, agilizando a produção.

         As ferramentas de controle da qualidade são técnicas utilizadas para melhorar a qualidade dos produtos, sistemas, projetos e processos, e as mais conhecidas são: Cartas de Controle (mostram tendência dentro de certo limite de tempo), Diagrama de Paretto (critério de medição que identifica o problema principal), Fluxograma (identifica caminho ideal e desvios), Diagrama Causa-Efeito de Ishikawa ou Espinha-de-Peixe (possíveis causas de um processo específico), Folhas de Verificação ou Check List (planilhas para controle de dados), Histograma (gráfico de representação de dados em números de cada categoria) e Diagrama ou Gráfico de Dispersão (mostra como uma mudança de variável provoca uma relação de causa e efeito).

            Atualmente, como ferramenta de qualidade normalmente as empresas se utilizam do PDCA (sendo P de planejamento, D de desenvolvimento ou ações estruturadas e planejadas ou executadas, C de checagem do realizado, e A, de ação utilizada para reduzir ou eliminar defeitos de produção), para atingir as metas propostas de melhoria, objetivando alcançar os resultados almejados, possibilitando uma rápida possibilidade de correção de defeitos para obtenção de um padrão de processo.
         Os processos empresariais, por seu turno, podem ser classificados em três tipos, o essencial, o de suporte e o de gestão. E podem ser melhorados mediante o uso de tecnologia de informação e das ferramentas de qualidade já citadas.

         A melhoria contínua dos processos se faz necessária, pois os processos ruins impactam de forma significativa os custos e implicam em baixa qualidade por resultarem em retrabalho, gargalos, reclamações, perdas de clientes, aumento de despesas, além de desmotivar a equipe.

         Mapear o processo, por isso, significa identificar os defeitos trazendo uma ferramenta gerencial para melhorar o processo existente com nova estrutura justamente para identificar os processos ruins existentes e corrigir seus defeitos.

         O papel do líder nesse caso deve ser de proatividade diante desses processos críticos, mas com responsabilidade, mostrando a direção, mas mantendo a distância correta, trabalhando a equipe para estimulá-los na resolução dos problemas, ou seja, a própria equipe deve encontrar as soluções.

         À medida que haja melhora de processos a competitividade se torna automática pois ocorre redução  de despesas, de prazos de entrega, e melhora a qualidade, o atendimento e a confiança.

         O líder pode trabalhar fazendo o brainstorming, ouvindo todos os colaboradores, criando a oportunidade de opinar, e com isso evitam-se conflitos, e a equipe fica mais motivada.


         Nunca deve ser olvidado que todos os processos de mudanças devem estar alinhados com a voz do cliente porque ele é a razão da existência da empresa, e por isso é tão importante o seu parecer.

Jonas Keiti Kondo
Diretor Presidente da Copagra